Tudo sobre o Transtorno Dismórfico Corporal, a obsessão com a aparência
Imagem: Paul Apal'kin
A forma mais comum deste transtorno é a preocupação exagerada com o peso que pode levar a pessoa à anorexia (restrição alimentar para perder peso), bulimia (episódios de compulsão alimentar e de purgação dos excessos através de vômitos ou uso de laxantes) e/ou vigorexia (compulsão por atividades físicas para manter a forma).
Além disto a pessoa pode se tornar obcecada com procedimentos estéticos, cirurgias plásticas e tratamentos dermatológicos e dentários com objetivos puramente estéticos.
É um transtorno psicológico de difícil diagnóstico pois na nossa sociedade vemos como aceitável e até desejável a preocupação com nossa aparência.
Há uma sutil diferença entre uma preocupação saudável com a vaidade e o exagero que leva a pessoa a procurar tratamento após tratamento e se preocupar com a aparência em boa parte do dia, inclusive deixando de fazer muitas coisas por não se sentir confortável com rosto, corpo ou pele.
Estima-se que a prevalência do transtorno entre pessoas que recorrem à cirurgia plástica é de 57% no Brasil.
É importante que médicos (especialmente dermatologistas e cirurgiões plásticos), dentistas, nutricionistas e psicólogos estejam atentos aos sinais em seus pacientes.
O transtorno tem tratamento, que muitas vezes precisa aliar o uso de medicamentos prescritos pelo médico psiquiatra e a psicoterapia, mas infelizmente muitas pessoas jamais procuram ajuda por serem consideradas apenas muito vaidosas, o que é socialmente aceitável.
A melhor forma de tentar prevenir o transtorno é cultivar uma boa Autoestima e evitar as comparações.
É normal ter partes do corpo que a gente não gosta muito. E é normal a gente querer ficar mais bonita. Mas o exagero é um perigo real!
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